sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Re-Da-Ção.

Amor & Dinheiro:
Basta estar vivo para ter sentimentos, assim como basta estar vivo para haverem condições para continuar vivo. O amor é o mais complexo de todos os sentimentos, e as condições a viabelizar-lo idem. É bem difícil - para não dizer impossível - estar plenamente feliz passando fome ou sendo hostilizado por morar debaixo de uma ponte; acontece que existem as necessidades e estas precisam constantemente estar sendo supridas. Comer...Vestir...Morar, daí a moeda de troca: dinheiro, e todos sabemos que ele não dá em árvores, daí o trabalho.
Os tais sentimentos - mais precisamente , o amor - é algo divino, expressa-se involuntário e constante sobre as mais diversas coisas. Ser racional é saber balancear esta involuntariedade com a obrigatoriedade do suprimento das necessidades, ademais o debatível equilíbrio entre corpo e mente.
Questões como estas, que envolve a realidade das necessidades básicas de um ser humano capitalista - tal qual o dinheiro - na cadeia em que vive; com o "abstativismo" de sentimentos primários e involuntários (o que não quer dizer improváveis) de qualquer ser que possui cérebro e sangue correndo nas veias são complexas, suas resoluções dariam um livro de setecentas páginas, porém não cabe a nenhum de nós escreve-las. Na condição de cria, cabe a nós, indagar eternamente, a espreita de respostas.
Se colocar-mos de um lado de uma balança o amor, e do outro o dinheiro, eles se equivalerão, convictamente eles são necessários.
Não há necessidade de querer viver sem um ou outro; supérflua é a vontade de significar algo ou desvalorizar outro, ademais, vive-se bem usufruindo um bocado de cada um.

Um comentário:

Anônimo disse...

Vinicius perfeito...otima abordagem, não ha equilibriu sem os dois...muito bem pensado..e escrito nem tenho elogio..bjão..quero ver novas postagens..te amo primo!