terça-feira, 22 de setembro de 2009

MEDO!


Antes de mais nada, onde você estaria se não fosse o medo de morrer? Provavelmente apodrecendo debaixo de alguns palmos de terra. Pois é, esta sensação de vulnerabilidade em relação a "tudo" hoje, nada mais é que o ser se adaptando ao meio (cada vez mais hostil), o medo restringe, limita...e é esta necessidade - a de se ter limites, que fez com que a espécie humana perdurasse.
Todos temos medos, uns de avião, outros de aranha, armas, palhaço...daí por diante; o que fazer então com estes? Existem três opções, encarar, fugir ou conviver com eles. A depender da situação a primeira proposta é valiosíssima, isto é, quando se trata de uma fobia, um trauma; o que não quer dizer q as outras duas são descartáveis. fugir, talvez, mas quando não dependemos daquilo que proporciona o medo para nada, encarar, sempre que a vida não for moeda de troca!
"Sem medo somos o que mais tememos" advertiu um filósofo alemão do século XVI...sobre esta afirmação, sugiro uma meditação sobre tudo o que mais nos tira o sono. Sentir medo não é confortante, pelo contrário, é perturbante, porém, deve-se entender que nem tudo na vida que faz bem, é bom e interessante, a exemplo disto o sabor dos remédios, frente a uma enfermidade! Em relação ao MEDO, ele é "menos pior" porque ele não remedia, ele previne!
Ademais, ninguém, deixa de viver porque tem medo, saímos todos os dias, trabalhamos, atravessamos ruas, bebemos em bares, ficamos em pontos de ônibus e por ai vai...existem coisas na vida que existem, são odiadas, e que são extremamente necessárias, este é um exemplo mais que perfeito. E sobre a afirmação feita como réplica a pergunta na primeiro parágrafo da introdução, reflita sobre o semáforo...a faixa de pedestre - sinal verde, vermelho e amarelo...e na sena que se reproduziria se uma pessoa (criança, adolescente ou mesmo um adulto) atravessasse sem alguma preocupação, a qualquer hora do dia, com carros para lá e para cá...triste não? Certamente protagonizada por um louco, ou por um alguém que ouse despir-se do medo de ser atropelado.