domingo, 19 de outubro de 2008



Viva o presente

De que adianta viver sonhando com algo que sequer sabemos se vai acontecer? Adianta nada, senão na perda de tempo, e conseqüentemente dos “presentes” que se esvaem no ar, sem terem sido usufruídos por conta dos tantos “amanhãs” – certo?
O mundo cobra cada vez mais tudo, de todos, numa velocidade semelhante a da luz, quem não se desdobrar para cumprir tantas condições e admoestações “ta fora dele”. Obvio que ninguém sonha com isto, então: releva-se o futuro ao presente. Vive-se como num conto maniqueísta, onde o mocinho(a) finda feliz após rotas de agruras e ações genuínas...doutrinaram o homen ao estoicismo. Haja faculdades e empregos temporários...Ninguém se mata de estudar por que gosta, tampouco madruga no tele marketing por que tem afeição a tele-vendas. Então, faze-los (Estudos e trabalhos desconfortáveis) por quê?
Depende, se você – ama – e pretende ser um neurocirurgião, dificilmente chegará lá sem no mínimo quinze anos de livros e dores de cabeça; se ter um quarto e sala decorado e puder ter um cão (ou um gato), cartão de crédito com um limite razoável, for bom pra outrem, o telemarketing é uma opção – com dois turnos claro! Não dá para esquematizar a felicidade de fulano e cicrano, porém estes não devem fazer do hoje um nada, há o meio termo. Abdicar um momento de felicidade hoje, pensando no amanhã é tolice, o destino é brutalmente variável, há um ditado que diz: “antes um pássaro na mão que dois voando”? Pois é, cada um sabe do tamanho de sua rede, mais não da potência das asas dos pássaros.
Nada vale estar de olhos fechados pensando no que provavelmente poderá acontecer. Ganhe tempo, viva acordado com o sonho que é estar vivo, planeje, sonhe...mais viva o agora – você encontrará uma maneira! A relatividade é sinônima do futuro, tanto para o bem quanto para o mal. E em via de regras, ninguém quer ficar ou estar triste; então relevemos as relatividades – ou seja, os futuros – à condição de estar-mos felizes, no presente que por si só se define.

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