sexta-feira, 25 de abril de 2008


É bem verdade, o assassinato de Isabela Nardoni tem refletido bem mais que espanto e comoção no público.

Um relacionamento Mídia-Público, foi parido apartir do interesse mútuo dos dois núcleos; por um lado o efêmero interesse do público em liderar uma missão bem Sherlock Holmes, ou ainda espectadores de final de novela das oito; e por outro lado a mídia, que excede seu papel ao do juíz, apontando culpados, através de suas impáfitas notícias manipuladas (cá pra nós, nada fora do comum).

Confesso acreditar no fato de que o Sr. Nardoni juntamente com sua esposa Ana Jatobá, tenham de fato matado a menina. Afinal de conta, quem teria o poder de entrar em um apartamento sem deixar algum resquício, arrombamento, ou mesmo sem ser visto por câmeras de segurança? É óbvio (pelo menos parece) foram eles (o pai e a madrasta) os assassinos (ou não). Esta dúvida fica cada vez mais latente; e se houver realmente uma terceira pessoa? Depois de todas as conclusões e julgamentos feitos por nós, como ficariam o pai e a madrasta da garota?

Enfim, é louvável este comportamento perito da população e da mídia, afinal de conta, a única coisa que queremos é que todo este absurdo caia no esquecimento; ou mesmo, nem cheguem a ser conhecidos; que por um motivo ou outro, deixe de se discutido, e seus executores severamente punidos. E nessa seguimos (morrendo de medo) este edaz frenesí do Salve-se, quem poder.

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