sexta-feira, 28 de novembro de 2008















Adorei a homenagem que Paris fez a Madame Chanel...mais de um século de estilo e irreverencia...a criadora da calça feminina, do Chanel Nº5, e de tantas outras preciosidades do mundo da moda. Não é para qualquer um aparecer em moedas...esta imagem de Coco foi feita por Mr.Lagerfeld! Very Must - Um mimoooo...Adorei!
http://www.chanel.com/ (ta ai o site da grife, para quem quiser se deliciar com o bom gosto real da grife que tem como logo os "C's" entrelaçados!)

Re-Da-Ção.

Amor & Dinheiro:
Basta estar vivo para ter sentimentos, assim como basta estar vivo para haverem condições para continuar vivo. O amor é o mais complexo de todos os sentimentos, e as condições a viabelizar-lo idem. É bem difícil - para não dizer impossível - estar plenamente feliz passando fome ou sendo hostilizado por morar debaixo de uma ponte; acontece que existem as necessidades e estas precisam constantemente estar sendo supridas. Comer...Vestir...Morar, daí a moeda de troca: dinheiro, e todos sabemos que ele não dá em árvores, daí o trabalho.
Os tais sentimentos - mais precisamente , o amor - é algo divino, expressa-se involuntário e constante sobre as mais diversas coisas. Ser racional é saber balancear esta involuntariedade com a obrigatoriedade do suprimento das necessidades, ademais o debatível equilíbrio entre corpo e mente.
Questões como estas, que envolve a realidade das necessidades básicas de um ser humano capitalista - tal qual o dinheiro - na cadeia em que vive; com o "abstativismo" de sentimentos primários e involuntários (o que não quer dizer improváveis) de qualquer ser que possui cérebro e sangue correndo nas veias são complexas, suas resoluções dariam um livro de setecentas páginas, porém não cabe a nenhum de nós escreve-las. Na condição de cria, cabe a nós, indagar eternamente, a espreita de respostas.
Se colocar-mos de um lado de uma balança o amor, e do outro o dinheiro, eles se equivalerão, convictamente eles são necessários.
Não há necessidade de querer viver sem um ou outro; supérflua é a vontade de significar algo ou desvalorizar outro, ademais, vive-se bem usufruindo um bocado de cada um.

Um Livro

Das fendas de um Laberinto Transbordando de Desegoismos Re-pensados.
em breve...

domingo, 2 de novembro de 2008

Da-lhe poesia!

Vem balbuciar palavras doces ao tempo que estivera farto de tuas exigências.
Alegre é o minuto se não há as obrigações, e a inércia.
Inova, quebra, e frustra teus servos... Sedentos pelo óbvio.
“Ai de vós – malucos – hostilizados pelo poder”.
Capitaliza seus sonhos, como quem vende pão.
Inova, mesmo se não quiseres, ou apaga, pelo sim, ou pelo não.
Obrigações... Há, obrigações, o que as fizeram assim? Obrigatória, atéia, fria e “necessária”?
Talvez o tempo, os dois mil e tantos anos, converteram-se tão somente em um retrocesso... Em via de fatos – uma inversa prosopopéia.
Haja Cannes, haja lentes, haja motores, haja Euros, haja condomínios, e por fim, haja banana para tantos macacos!

Ponto de Vista...

Adoção de crianças por casais Gay.

A adoção de crianças seja ela por um casal hétero ou gay é válida, desde que haja condição e responsabilidade para que se faça, não há porque se opor a este. Visto que milhões de crianças adolescem em orfanatos como mercadoria defeituosa e sem perspectivas.
Décadas atrás as pessoas não podiam se relacionar – no que diz respeito a namoro – homem e mulher, era algo tão imoral quanto à pobreza hoje; a mulher deveria casar virgem, de véu e grinalda, ser submissa ao marido e aos filhos, era o modelo afagado e aceito... Bem, imagina-se então o que ocorriam com os homossexuais (assumidos) destas épocas, só para ter uma idéia, estes iam às fogueiras e/ou eram fuzilados isto quando não eram empalados. Entende-se que o molde da família – que perdura até este século, era missionário – nos primórdios – visava o convívio pacífico entre dois seres que por sua vez contribuiriam no processo de prolongação da espécie, daí, o homem com a mulher.
No entanto, esta espécie – hoje – não só esta garantida, quanto foram excedidos os níveis de seu “reservatório”. Prova disto são os orfanatos abarrotados de crianças. O que acontece é que, o ser humano não procura proliferação, e sim relações, de afeto, de comércio e de amor, então porque negar a uma criança o direito a ter uma nova família só pelo fato desta ser incomum (o que não implica o paganismo)? Vejamos pelo único lado presente – o positivo. Claro que é indissociável na hora da adoção, tanto para o hétero quanto para o homo, que se hajam condições, de criação e formação, afinal de contas, eis uma hierarquia imutável, a das responsabilidades dos pais para com os filhos.
Adianta viver em choque com o que mais dia, menos dia, será comum? O casal gay, em via de regras, é como qualquer outro, com suas responsabilidades, seus deveres e suas necessidades, pagam luz e água... Então, como nega-los seus direitos de seres-humanos, de constituir família? No final das contas, para os órfãos, que um dia estivera esquecido, e fora adotado por quaisquer casais que seja, de homens ou de mulheres, o parâmetro do preconceito incutido ao ódio que é infinitamente ateu.

Da-le cultura!

Esta não poderia passar em branco, hahaha, minha irmã e eu fomos ver a peça Vidas Divididas, que simplismente me encantou, muito boa mesmo, não é mais uma representação cômica das rotinas de casais, amigos, do dia-a-dia dos proletários...trata-se de uma representação de algo que realmente existe - e importa - para todo mundo (já que estes não deveriam existir): a vergonha de ser simples. O texto é de Maria Adelaide Amaral, com Fernanda Vasconcellos (que é linda, parece uma bonequinha...pequenininha! E pásmen - ela fuma!) Antonia Fontenelle (ela é muito, mais, muito elegante, linda loira),Henri Castelli (que levou as dondocas ao delírio - há! E no final da peça ele deu uma rosa vermelha, nas mãos da minha irmã - Sílvia) e direção de Marcos Paulo (gordo, gordo). Alem de ser engajada, é leve e engraçada... A transexual -interpretada por Antônia Fontenele - é simplismente divina - gente, ela faz a Callas! - very good - e a roceira Marizete, há quanto ingenuidade... e o Nelson...hahaha, este ai, ainda vai se arrastar para a "Zete", "cê vai ver".
Após a apresentação, fomos falar com os atores, que foram super atenciosos conosco, adoreiii conhecer a ", a Antônia, o Henri e o Marcos", muito bom mesmo, quem poder ver, vá, vale a pena!